“A força do ódio é o melhor pré-treino que existe!”

Chegou o dia de falarmos desse tema polêmico, mas super necessário, afinal, não dá pra ser gratiluz sempre não é?

Pois bem, nem todo mundo entende quando escrevo sobre a força do ódio, mas às vezes é ela quem me motiva. Principalmente quando estamos falando de academia e alimentação saudável.

Entendo que é necessário se apaixonar pelo processo, pois quanto mais firme você for em manter uma vida saudável, mais tempo você vai viver e ter que conviver com essa escolha e não dá pra viver por muito tempo com algo que a gente odeia sem que isso nos consuma por dentro.

Porém, vamos ser sinceros, ninguém acorda cedo feliz de ter que ir malhar ou exulta de alegria quando a comida do dia é brócolis. E tá tudo bem, o importante é que seja feito, pois é o que adultos responsáveis fazem. E aos poucos essas coisas vão se tornando rotina e fazem parte de um dia feliz e então você se percebe convivendo em harmonia com o processo, mesmo que o pontapé inicial tenha sido na força do ódio.

Mas o que isso tem a ver com o pensamento “força do ódio”? Bom, como já discutimos diversas vezes, nem sempre você estará motivado. Na verdade, na maior parte do tempo você não vai estar e vai ser a disciplina que vai te carregar ao longo da jornada. E muitas vezes será a raiva, a frustração e o ódio que vão ser seus impulsionadores.

Como assim? A grande verdade é que foi assim que eu comecei e é isso que me motiva toda vez que eu tenho que voltar, e às vezes esse sentimento acaba sendo bem forte e consumidor a ponto de se tornar ódio.

Ódio por ter falhado, por ter que começar de novo, pelo que vejo nas fotos, pela falta de disciplina, pela dificuldade, pela situação, por ser tão difícil. E quando esse sentimento sobe eu vejo que ninguém pode mudar minha realidade além de mim mesma, e se eu não quero mais sentir essa raiva, devo fazer algo a respeito. Então eu uso a força desse ódio para me impulsionar a me amar.

Amar a pessoa que sou, quem eu posso me tornar e como eu vou me encontrar no meio desse caminho. Eu uso o ódio de ser difícil para escolher qual difícil eu vou querer suportar até que isso se torne uma alegria e assim por diante.

Então concluo que não adianta, nem sempre vai ser a gratidão e o amor por si mesmo que vai te fazer levantar e mudar a situação. Às vezes vai ser o ódio que vai te dar forças para fazer o que precisa e te ajudar e encontrar paz e prazer no processo de readaptação.


Me conta aí, hoje você é time gratiluz ou na força do ódio?