Lembrando aqui no dia em que tive a oportunidade de fazer a divulgação do meu livro Cicatrizes no Restaurante Peruano e Gastronomia. 

Foi num almoço de domingo muito especial porque o cheff Fernando e sua esposa Zazá abriram as portas da sua casa para me receber com todas as minhas poesias. Mesmo já conhecendo o lugar e amando aquele espaço, acho que nunca fiquei tão nervosa numa divulgação.

Várias pessoas puderam ouvir uma poesia de cada estação e compartilhar isso com elas foi indescritível. Foi um dos momentos em que eu realmente pude ver que aquilo tudo era real e o quanto nossa história precisa ser contada.

Nossas dores, nossas lutas, nossos desafios mas também nossas vitórias e conquistas. Nossa jornada é sobre nós mesmos e, com certeza, só diz respeito a nós, mas no passado as pessoas ganham músicas em sua homenagem, cantos, histórias para contar sobre sua passagem nesse plano, então por quê parar?

Minhas poesias são as minhas marcas, boas e ruins, e todas elas me trazem esperança. Compartilhar é um ato de coragem e vulnerabilidade mas também amor.

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Me conta, quais são suas cicatrizes?