
Livro: Sentimentos jogados no meu bloco de notas
Autora: Sabrina B. P. Fernandes
Ano de lançamento: 2023
Classificação: 5/5 ⭐
Gênero: poesia
Páginas: 77
O livro que trago hoje para vocês é da autora curitibana Sabrina (@saescritora), que mesmo jovem traduz em palavras sentimentos tão complexos e experiências tão intensas. Tive a oportunidade de conhecer ela e o seu trabalho quase que simultaneamente, e me encanto em escrever essa resenha porque esse livro é totalmente Sabrina. É daqueles que dá vontade de colocar em um potinho e guardar para sempre.

Esse é o primeiro livro publicado (que você encontra na Uiclap) ou também pode adquirir diretamente com a autora. Ela reuniu seus escritos ao longos dos anos, aqueles que às vezes ficam guardadinhos no bloco de notas e só depois de uma dose de coragem conseguimos expor ao mundo.
O livro é cheio de dor, não vou negar, mas também de um auto desenvolvimento incrível, como uma jornada aonde vamos nos conhecendo, amadurecendo e aceitando a vida como ela é e fazendo dela o melhor possível.
Me identifiquei muito com o livro, inclusive muitos dos títulos vinham como um abraço quente embalado em palavras que me tiravam o ar, mas mesmo assim me levavam a um mundo de acolhimento, como se através da sua voz eu também pudesse ser ouvida. E ah como tive vontade de gritar nesse livro, de extravazar todos os sentimentos que aquelas poesias traziam à tona.

Alguns textos me marcaram profundamente como Brinde a Nós e Hoje, mas a poesia Café me destruiu em tantos pedaços que ainda estou tentando me recuperar.
Com a autorização da autora, trago para vocês a poesia Brinde:

Se eu pudesse, pintaria todo o livro como as frases mais marcantes porque me identifiquei com boa parte deles, mas para aguçar a vontade de vocês em ler essa obra tão preciosa, trago as frases que eu selecionei como as melhores das melhores.
“Ser o caos organizado na medida do possível.” (página 7)
“Quando quebramos, não é necessário cortar o outro.” (página 17)
“Então, eu fiz o meu próprio café, assim como quem faz a própria vida, e tomei sozinha, assim como quem tem a própria boca.” (página 31)
“Eu e as inúmeras versões de mim, cada uma querendo uma coisa, todas querendo um colo.” (página 40)
“Eu quero de tudo um pouco, e eu to buscando um pouco de tudo que quero.” (página 44)
Agora eu te pergunto, o que tem no seu bloco de notas?

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